Menina que é Patricinha
Vive sempre na ilusão
É aquela de pouca idade
Mas de boa educação
Gasta o que não tem
Não gosta de confusão
Acorda não arruma cama
Veste roupa sem respeito
Gasta com roupa fina
Não sabe o que quer direito
Acompanha toda moda
Tem muito preconceito
Não anda a pé nem de ônibus
Usa maquiagem pesada
Papai tem um bom emprego
Para lhe dar boa mesada
Tem que ter muito dinheiro
Porque ela não faz nada
Só assim para manter
A luxenta burguesinha
Que não para em sua casa
Quando sai não vai sozinha
Só vai a Shopping Center
Com sua seleta turminha
Ainda não fez quinze anos
Faz tudo como tivesse
A cabeça já levou tinta
Mas não amadurece
Simples espinha no rosto
Vira o maior stresse
Usa batom vermelho
Bolsa extravagante
Sua voz é estridente
Chega a ser intolerante
Usa lápis preto no olho
De forma abundante
Pinta as unhas da mão
De uma cor bem reluzente
Pinça a sobrancelha
De uma forma diferente
Faz tudo isso a criança
Para mostrar que já é gente
Imagina a cabeça
Dessa pobre menininha
Com um programa marcado
Para encontrar sua turminha
Na hora de arrumar o cabelo
Estraga sua chapinha
Quando estão todas juntas
Gera a maior confusão
Querem ao mesmo tempo
Mostrar a nova aquisição
Seja uma bolsa, um brinco
Ou celular da geração
Ainda bem que elas crescem
A infantil menina se vai
Dando lugar a outra garota
É mais uma fase que sai
Ficam apenas as fotos
Para alegria de seu pai
/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\/º\
Vive sempre na ilusão
É aquela de pouca idade
Mas de boa educação
Gasta o que não tem
Não gosta de confusão
Acorda não arruma cama
Veste roupa sem respeito
Gasta com roupa fina
Não sabe o que quer direito
Acompanha toda moda
Tem muito preconceito
Não anda a pé nem de ônibus
Usa maquiagem pesada
Papai tem um bom emprego
Para lhe dar boa mesada
Tem que ter muito dinheiro
Porque ela não faz nada
Só assim para manter
A luxenta burguesinha
Que não para em sua casa
Quando sai não vai sozinha
Só vai a Shopping Center
Com sua seleta turminha
Ainda não fez quinze anos
Faz tudo como tivesse
A cabeça já levou tinta
Mas não amadurece
Simples espinha no rosto
Vira o maior stresse
Usa batom vermelho
Bolsa extravagante
Sua voz é estridente
Chega a ser intolerante
Usa lápis preto no olho
De forma abundante
Pinta as unhas da mão
De uma cor bem reluzente
Pinça a sobrancelha
De uma forma diferente
Faz tudo isso a criança
Para mostrar que já é gente
Imagina a cabeça
Dessa pobre menininha
Com um programa marcado
Para encontrar sua turminha
Na hora de arrumar o cabelo
Estraga sua chapinha
Quando estão todas juntas
Gera a maior confusão
Querem ao mesmo tempo
Mostrar a nova aquisição
Seja uma bolsa, um brinco
Ou celular da geração
Ainda bem que elas crescem
A infantil menina se vai
Dando lugar a outra garota
É mais uma fase que sai
Ficam apenas as fotos
Para alegria de seu pai
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