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04/10/2012

DOENÇA DE PARKINSON

Sabe o quer dizer?
Aqui vamos explicar
Sobre esta enfermidade
Difícil de diagnosticar
É uma doença grave
Quando chega é pra ficar

Não escolhe o paciente
Famoso, pobre ou rico.
Qualquer classe social
Todos correm o risco
Jovem, velho ou mulher.
Negro branco feio ou bonito

Ainda é misteriosa
Crônica e degenerativa
Ataca o sistema nervoso
É lenta e progressiva.
Mas não impede o paciente
De ter qualidade de vida

Causada pela diminuição
De uma certa substância
Que embora não pareça
É de extrema relevância
Para o equilíbrio humano
É de grande importância

Ela é chamada Dopamina
Que auxilia a ligação
Entre as células nervosas
Permitindo a comunicação
Através dos neurônios
Que comandam toda ação

Geralmente ela ocorre
Após a terceira idade
Mas não precisa ir longe
E descobrir uma verdade
Existem muitos casos
Logo após a maioridade

Sempre a acompanha
A rigidez e lentidão
Tremores e bradicinesia
Uma incômoda depressão
Instabilidade postural
Dificultando a locomoção

Não existe um exame
Específico para detecção
Para se ter a certeza
E chegar a uma conclusão
O diagnóstico é feito
Por testes de eliminação

Ele se trata com remédios
Específicos para completar
A dopamina que o corpo
Diminuiu ou parou de fabricar
Fonoaudiologia e fisioterapia
Também é bom praticar

O portador tem direitos
Que muito podem ajudar
Os remédios são exemplo
Não precisa de comprar
O governo fornece todos
Bastando se cadastrar

O importante na doença
É o portador não se calar
Procurar um grupo de apoio
Para poder se comunicar
Ter atividades diárias
E nunca se entregar.
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13/09/2012

BONJA

Minha homenagem a cidade de
BOM JESUS DO GALHO.

Dedico a quem me proporcionou
a oportunidade de conhece-la. 
Geraldo Magela Gomes.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
BONJA
 
Bom Jesus do Galho
Segundo a tradição
Teve como início
De sua fundação
Umas terras doadas
Por um nobre cidadão
 
Foi o Sr. Adão Coelho
Por simples gratidão
Com uma doença grave
Agarrou-se a devoção
Com sua fé a Bom Jesus
Teve a cura como solução
 
Então o fazendeiro
Tomou uma decisão
A beira do Rio Sacramento
Ordenou a construção
De uma linda capela
Para agradecer em oração
 
E a construção da Igreja
Foi o marco do início
Muitos foram chegando
Atraídos por algum benefício
Depois e sessenta anos
Foi criado o município

Hoje tem o Colina
Passa Dez, São Bento
São Pedro, Palestrina
Quartel do Sacramento
Revés do Belém, Iguaçu
E o Cohab em crescimento

Com Raul Soares ao Norte
Córrego Novo a Oeste
O Bonja tem Timóteo
Pingo D’agua a Noroeste
No Norte Entre Folhas
E Caratinga no Nordeste

É uma cidade religiosa
Chegando pode se ver
Basta olhar para montanha
E logo poderá perceber
O Cristo de braços abertos
Pronto para lhe receber

Duas festas marcam data
Em setembro o jubileu
Julho o Bom-Jesuense ausente
Para quem na cidade nasceu
Por algum motivo foi embora
Mas dela nunca esqueceu

A política é acirrada
Mas é fácil para optar
Escolha uma das cores
Dois partidos para votar
O azul ou vermelho
Só um que vai ganhar

É triste, mas acontece.
É fácil de constatar
Poucos jovens na rua
A maioria precisou mudar
Uns em busca de trabalho
Outros para estudar

Uma aconchegante praça
Com bancos para namorar
Jardim gramado e florido
Onde todos vão fotografar
Os cristãos nela reunidos
Esperam a missa começar

Se você esta a procura
De um tranquilo e lugar
Pacato e bem mineiro
Para passear ou mesmo morar
Venha ao Vale do Rio Doce
No Bonja você vai encontrar.
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13/06/2012

SER ATLETICANO













Ser atleticano e ter paixão
Em amar o Atlético Mineiro
É torcer para qualquer time
Que jogar contra o cruzeiro
É sempre ter a esperança
De ser campeão Brasileiro

Ser atleticano é vibrar
Na geral ou arquibancada
E ouvir do outro lado
Que somos cachorrada
E responder em tom maior
Cala boca bicharada

Ser atleticano é vestir
O seu sagrado manto
E se o glorioso perder
Com ele enxugar o pranto
Não importa o tecido
Sendo ele preto e branco

Atleticano é torcedor fiel
Mesmo quando foi rebaixado
Torceu com mesmo vigor
Não ficou chateado
Sabia que a segundona
Logo ia virar passado

Ser Atleticano é torcer para:
O primeiro campeão Mineiro
Que por mérito também foi
O primeiro campeão Brasileiro
E o Dario Peito de Aço
Sendo o grande artilheiro

Ser Atleticano é torcer
Como em 78 sofreu
Que por erro de critério
Foi vice, mas não mereceu
Tinha que ser campeão
Pois nenhum jogo perdeu

Foi empate na final
Empate na prorrogação
Ziza e Alves converteram
Os pênaltis da decisão
Márcio, Joãozinho e Cerezo
Calaram todo o Mineirão

Ser Atleticano é torcer
Em casa ou no Mineirão
É sentir pura adrenalina
Pelo rádio ou televisão
E na hora daquele gol
Sentir a mesma emoção

Ser Atleticano é torcer
Para o time que sofreu
O maior roubo da historia
Que no futebol aconteceu
Foi o Sr. Jose Roberto Wright
Que essa tristeza nos deu

Foi na Libertadores de 81
Imagina o que o juiz fez
Disputava com Flamengo
A liderança do grupo três
Sem perder uma partida
Expulsou cinco de uma vez

Foi expulso o Reinaldo
O Eder, Palhinha e Chicão
O técnico e todo banco
Também foram na confusão
O João Leite forçou a sua
Para não virar humilhação

Aos 35 do primeiro tempo
O jogo então foi encerrado
O Flamengo ficou com vaga
Mesmo sem ter ganhado
O Atlético mais uma vez
Sem perder foi eliminado

Mas Atleticano não desiste
Porque ama de coração
Um sentimento tão forte
Que chega a virar paixão
Dormindo ou acordado
Sonha em ser campeão

Ser Atleticano e cantar o hino
Perto da Galoucura sentar
Ouvir o radio na Itatiaia
Com Mário Henrique vibrar
Balançando a bandeira
Sempre que o galo marcar

Quando Jesus Cristo voltar
Como humano aqui viver
Vai perguntar ao Pai
- Senhor gostaria saber
Qual um time de raça
Para que eu possa torcer

Deus responderá resoluto
Levantando o seu cajado
Com o uniforme do Galo
Devidamente trajado
- Filho que não seguir ao pai
Tem que ser excomungado.

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27/02/2012

O PRIMEIRO EXAME DE PROSTATA




Nicanor  fez quarentão
E ficou bem agoniado
Inquieto e sem lugar
Bastante preocupado
Sabia que era momento
Para alguns um sofrimento
Um médico tinha marcado

É que nesta idade
Para o devido cuidado
Um exame de próstata
No homem é necessário
Ele é de prevenção
Para quem tem preocupação
De um câncer ser evitado

Ele guardara segredo
Pois é uma coisa delicada
Se contasse aos amigos
Seria motivo de risada
Pois todos iriam saber
O que ia acontecer
Ia ganhar uma dedada

Já lhe haviam contado
Como é o procedimento
Mas não estava preparado
Para o delicado momento
É que não conhecia o doutor
Por isto medo e pavor
Era o seu sentimento

A maior preocupação
Que se via no seu rosto
Fazer um exame necessário
Mesmo a contra gosto
Se o médico era miudinho
Assim seria magrinho
Para não ter o dedo grosso

Chegado o dia do exame
Entrou na sala reprimido
Entregou os documentos
Num canto ficou encolhido
Todo medico que passava
Para o dedo Nicanor olhava
Se era grosso ou comprido

Foi uma infinidade
Até sua hora chegar
Não estava aguentando
De tanto esperar
Pensava com certo medo
Imaginando qual era o dedo
Que ia lhe cutucar

A moça então disse
- Sr. Nicanor pode entrar
A sala é a esquerda
O médico esta a esperar
E ele meio sem querer
Chegou da porta para ver
Quem ia lhe consultar

E quase desistiu do exame
Quando viu  o doutor
Fez cara de espanto
Ao mesmo tempo  pavor
É que ele era grandão
Tinha um enorme dedão
E imaginou sua dor

- Sente-se fique a vontade.
Disse o médico educado
Olhando só para o dedão
Nicanor ficou incucado
Pensando como ia ser difícil
Introduzir no seu orifício
E ainda ficar machucado

Pegando a ficha do paciente
Disse o doutor apressado
- Abaixe as calças e a cueca
E me espere ali deitado
Chegada a hora fatal
Momento do toque retal
No traseiro do pobre coitado

Nicanor suava frio
Pacato e bem inibido
É que para estranhos
Nunca tinha se despido
Pediu a Deus para ajudar
Se não o dedão ia chegar
No fundo do seu umbigo

- O Sr só tem quarenta?
Não precisa a roupa tirar
Ainda não tem idade
Para a próstata tocar
Um exame vou pedir
Para no sangue medir
O seu nível de PSA

Nicanor respirou fundo
Ficou bem aliviado
Pegou a guia do exame
E saiu bem apressado
E aprendeu a lição
Para quando for cinquentão
Tomar o devido cuidado.


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22/01/2012

O PRESENTE DO PADRE



O padre da minha cidade
Por pouco não perde a batina
Não por sua culpa
Mas sim de uma menina
Que não tinha muita atenção
Provocou grande confusão
Com a irmã Albertina

Transferido para o Vaticano
Resolveu a irmã presentear
Como ela é muito friorenta
Um par de luvas foi comprar
E o presente foi além
Comprou uma touca também
E um cartão para acompanhar

Uma delicada mensagem
Pediu para junto embrulhar
Queria que ficasse junto
Quando no Brasil chegar
Ela já tem certa idade
Conhecida na cidade
O presente ia lhe agradar


A balconista distraída
Quando o presente separou
Pegou a cartinha do padre
A outro embrulho anexou
E neste pacote continha
Uma minúscula calcinha
E assim o presente ficou

Entregou tudo fechado
Ao reverendo Anacleto
Que voltava para Brasil
Na hora estava por perto
Pois ia entregar a irmã
No outro dia de manhã
O delicado objeto

A irmã ao abrir o presente
Ficou bem assustada
Quando viu o remetente
Ficou mais indignada
O presente não convém
Uma calcinha quem têm
Uma coelhinha bordada

E ainda tinha uma frase
Bem na frente dizendo
“Pode vir quente
Que eu estou fervendo”
Estaria eu sonhando
Não estou acreditando
No que estou vendo

Para complicar a situação
Escreveu o padre inocente
Que queria ser o primeiro
A vê-la usando o presente
Que nela ia enfiar a mão
Ficar com ela um tempão
Para ver ser ficava quente

E ainda dizia o bilhete
Que ela ia gostar bastante
De usar nas ruas da cidade
Pois ia ficar elegante
Mas na igreja ao entrar
Na porta deverá retirar
O referido presente

E quando fosse a Roma
Usasse sem nada tampar
Deixando-a bem a vista
Para poder mostrar
Todos iam ficar olhando
Quando estiver passando
Até o Papa vai gostar.

Quanto mais lia o bilhete
Mais se indignava
Sua face enrubescia
E se auto indagava
Como um homem honrado
Tinha virado safado?
Ela jamais imaginava

Também dizia o bilhete
Para segredo ela guardar
Quem lhe deu o presente
Para ele não se complicar
As irmãs do convento
Ao vê-la usar em um evento
Poderiam não gostar

A irmã séria e comprometida
Não estava a acreditar
Como um presente daquele
Poderia ela ganhar
De quem com tanta devoção
Já rezou tanta oração
Diante de um altar

No bilhete ele explicava
Qual a sua versão
Para escolher o tamanho
Tomou uma decisão
Fechou os olhos calculou
Da Irmã ele lembrou
Mediu pela imaginação

A irmã então resolveu
Ir à igreja se confessar
Pois aquela situação
Não podia mais agüentar
E no confessionário
Disse Anacleto o vigário
Filha estou a escutar

È aquele presente Padre
Que o Senhor veio entregar
Não condiz com minha pessoa
Não posso ele aceitar
Se usar o tal presente
Que acho tão indecente
Estarei eu a pecar

Quando estava comprando
Na hora eu estava presente
Achei uma útil lembrança
Um excelente presente
Inclusive experimentei
Ficou certinha gostei
E nada de indecente

Minha filha é só uma luva
Para poder esquentar a mão
O presente enviado
Pelo nosso querido irmão
Não há nada de errado
E, se isto for pecado
Deus lhe dará o perdão

Desfeito o desentendido
Ela chegou a conclusão
Foi uma troca de presentes
Sem trocar o cartão
A tranqüilidade voltou
Tudo não passou
De uma simples confusão.

=^=  =^=  =^=  =^= =^=